Os tamanduás-bandeira estão entre as principais espécies vítimas de colisões veiculares em rodovias no Mato  Grosso do Sul. 

As florestas e pastagens do Cerrado brasileiro abrigam uma das maiores populações remanescentes de tamanduás-bandeira. Mas, atualmente, o Cerrado está ameaçado devido ao rápido desenvolvimento da agricultura e à fragmentação causada pelo crescimento da extensa malha rodoviária. Os tamanduás-bandeira estão entre as espécies acometidas por colisões veiculares com mais frequência nessas rodovias. Essas colisões se tornaram uma séria ameaça à sobrevivência da espécie a longo prazo.

Compreendendo a ameaça

Para compreendermos a ameaça,  era urgente que os dados sobre o porquê, quando e como os tamanduás interagem com as rodovias fossem levantados. Por isso,  de 2017 a 2020, o  pesquisador Dr. Arnaud Desbiez  e sua equipe desenvolveram o  Projeto Bandeiras e Rodovias – para entender melhor o impacto das rodovias na população de tamanduás-bandeira no Cerrado brasileiro.  Os resultados dessa primeira fase gerou dados sobre o padrão de movimentação dos tamanduás, a interação deles com as rodovias e os impactos das mortes por colisão veicular, ajudando a salvar esta espécie emblemática na natureza. ​
A segunda fase do projeto teve início no ano de 2021 e vai até 2023, com o objetivo de reduzir as colisões veiculares com fauna silvestre  através do envolvimento de vários setores da sociedade, usando o    tamanduá-bandeira como embaixador por rodovias mais seguras. ​

Saiba mais sobre os resultados da Fase 1 do Projeto Bandeiras e Rodovias  e sobre as iniciativas previstas para a Fase 2 clicando aqui.​